Quem te conhece
De tristeza adoece
Pois você padece
De falta de candura
Vive na amargura
Numa vida escura
Onde não há procura
A vida é obscura
E nela você adormece
Como se fora um estorvo
Que te acomete
Que te deixa num ovo
Enclausurada e padece
E meu olhar para ti
Te cisma de mim
Mas tira de ti a verdade
Que antes era só sua
Que agora vejo nua
E não dá mais fugir
E essa tal felicidade
Que tu nem buscas e dorme em ti
Te falta acordar para ela
E sair dessa esparrela
Que te embriaga, descontagia e te faz ruir.
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