quarta-feira, 31 de julho de 2013

DIA DE DUVIDA

A vida transforma
E toda forma deforma
Em em risos e agruras tudo se torna
E de teco em teco o ritmo continua
Como se fosse uma rua
Que que de dia ruge-ruge
E de noite urge-urge
Aí  que a falta de esperança
Torna mais cálida essa andança
E vem a vontade danada de virar um andante
Que pena que sou um mesmiço
Que vivo nesse feitiço
De ter que trabalhar e dormir
Nao sobrando tempo para ouvir
O canto da natureza
E assim nessa moleza
Vou estragando meu dia
Quem sabe essa melancolia
Um dia para de me engolir
E eu saia daqui
E corra para os braços de Deus.


O hoje por hoje


Por um momento pensei que tudo parou
Enquanto dormia algo chegou
Quando amanheceu tudo despertou
Uma nova luz brilhou
Emudeceu e encantou
Naufragou a solidão
Intimo de mim sou eu
Nada mais falta no coração
Imenso esse sentimento meu
Nada mais falta e tudo completa
Hoje e amanhã mesmo incerto e certo
Antes nunca foi melhor que agora

Dando amor para florecescer
A beleza do sentimento
Ninguém pode suprimir
Instala-se enfim o sentimento novo
Em vão seria tolher
Levar para longe o que nao sai
Largar a esmo o seu melhor
Adormecer a vida que brota

Saber quem tu és
Antes não minha e hoje sim
Nadar nesse oceano de calmaria
Tomar dessa  felicidade sem fim
Onde o possível acontece
Sob a sombra de um vulcão dantes adormecido.