sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Em mim entendo

Parado na vida inerte
Que de vã parece que nada tem
O meu eu se inverte
E minha alma diz amém

Em tu vejo meu eu
No seu céu uma tristeza
E eu alegre que era
Me sinto por ti puxado
Para a agrura de uma quimera
Que não era minha espera
Mas que chegou  como se fora meu

Entao sem ter onde descansar
Sem ombro pra sorrir
Sem braço pra chorar
Restam-me as trovas
Que encerram meu pensar
E me dizem coisas novas

EDIRAN TEIXEIRA

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