Parado na vida inerte
Que de vã parece que nada tem
O meu eu se inverte
E minha alma diz amém
Em tu vejo meu eu
No seu céu uma tristeza
E eu alegre que era
Me sinto por ti puxado
Para a agrura de uma quimera
Que não era minha espera
Mas que chegou como se fora meu
Entao sem ter onde descansar
Sem ombro pra sorrir
Sem braço pra chorar
Restam-me as trovas
Que encerram meu pensar
E me dizem coisas novas
EDIRAN TEIXEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário