Instituição milenar que ao longo do tempo serviu para fazer as pessoas prosperarem e manterem a base da sociedade "alienada" em ideiais comuns e compacta na sua formação, hoje declina diante do individualismo exarcebado e da necessidade do capital de impor o consumo por pessoa visando maiores possibilidades de lucro. A ênfase no consumo individual tem trasnformado a sociedade, ou as sociedades, em indivíduos solitários e não mais em pessoas membros da sociedade familiar, esfacelando o modelo de família atual que conformou a socieade nos últimos 2000 anos.
É a globalização do indivíduo em detrimento da família.
Vivemos o mundo do consumo individual , onde o EU prevalesce sobre o NÓS, logo o INDIVÍDUO prevalesce sobre a FAMÍLIA. Parece que esquecemos os ensinamentos de Friedrick Engels (citando Morgan) quando afirmava que: "...Os interesses da sociedade são superiores aos interesses individuais e entre uns e outros deve reinar uma relação justa e harmoniosa.".
Antes a família era, e ainda é, apesar das grandes mudanças na estrutura de formação das famílias, a unidade econômica individual da sociedade, mas com o esfacelamento desta, na sociedade capitalista, o próprio indiviíduo é quem está no cerna desta questão de transformação da família, numa inversao total dos valores antes aprendidos nas catedras escolares e nos ensinamentos paternos e maternos.
Será o fim da família tradicional?
Ediran
Acredito que seja o fim da família tradicional sim, meu companheiro Ediram! As mudanças na sociedade capitalista interfere diretamente na vida das pessoas e nas suas formas de organização. No meu ponto de vista a família tradicional não encontrará mais espaço nesta sociedade individualizada e imbecilizada pela sociedade do consumo. É o capital nos mudando antes que o mudemos! Abraço, Rogério Andrade
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