sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NOTÍCIAS DA PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA
Comportamento no mês
1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (PED/RMF) mostram que a taxa de desemprego total manteve-se em 10,6% da PEA, resultado decorrente da variação de suas componentes: taxas de desemprego aberto (de 6,5% para 6,4%) e oculto (de 4,1% para 4,2%).
2. O contingente de desempregados foi estimado em 186 mil pessoas, 2 mil a mais do que no mês anterior. Ageração de 13 mil ocupações, em número inferior às 15 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho da RMF, contribuiu para esse desempenho. Ataxa de participação variou de 58,0% para 58,4%, entre maio e junho.
3. Em junho, o mercado de trabalho da região gerou 13 mil ocupações (0,8%), a segunda variação positiva do ano, e o contingente de ocupados foi estimado em 1.568 mil pessoas. Na análise setorial, foram gerados 19 mil postos de trabalho na Indústria, 10 mil no Comércio e 4 mil no agregado Outros Setores. Tais resultados foram acompanhados pela eliminação de postos de trabalho nos Serviços (17 mil) e na Construção Civil (3 mil), nesse caso, pelo quarto mês
consecutivo.
4. Segundo posição na ocupação, o crescimento decorreu da ampliação do assalariamento do setor privado (9 mil ou 1,2%), notadamente com carteira assinada (8 mil ou 1,4%), posto que houve estabilidade na ocupação no setor público (127 mil ocupados). Cresceu também o emprego doméstico (8 mil ou 5,8%) e diminuiu o número de autônomos (4 mil ou 0,9%) .
5. Em maio de 2010, houve queda do rendimento médio real dos ocupados (0,5%), acompanhada de relativaestabilidade na remuneração dos assalariados (-0,2%), reflexo da redução nos rendimentos do setor privado e daelevação no setor público. Os rendimentos dos ocupados e dos assalariados passaram a R$ 806 e R$ 912, respectivamente, e o dos autônomos, R$ 541.
6. A massa de rendimentos reais dos ocupados apresentou variação positiva (0,4%) em virtude do incremento do emprego. A massa salarial apresentou relativa estabilidade (-0,3%) decorrente de pequenas oscilações no emprego e no salário médio real.